Faltam menos de 10 dias para Caçador chegar ao comando da maior entidade empresarial de Santa Catarina. Dia 27 de junho ocorre a eleição para o comando da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc). A chapa única é liderada pelo empresário Gilberto Seleme, que, tendo como vice o empresário André Odebrecht, de Rio do Sul, terá a missão de suceder Mário Cezar de Aguiar.
O feito do caçadorense impressiona se analisado sob o prisma da história. A Fiesc tem 75 anos de existência e nesse período teve apenas 10 presidentes, todos do litoral: quatro de Florianópolis, dois de Joinville, dois de Blumenau e dois de Brusque. Na eleição deste final de mês estão aptos a votar 132 presidentes de sindicatos filiados à Fiesc (sendo que cada sindicato tem direito a um voto). São eles que elegerão o 11º presidente que terá direito a um mandato de três anos podendo ser prorrogado por igual período.
Com uma eleição por consenso, o empresário caçadorense não desperdiça tempo com o pleito e já foca em estruturar seu mandato. Resumidamente o mote será “Mais Santa Catarina, menos Floripa”. Seleme pode levantar essa bandeira ao ser o primeiro presidente acima da BR-116, representando todo o Oeste, Meio-oeste e Planalto. Sem falar em sua experiência relacionada a todos os setores da indústria do Estado inteiro. Outros aspectos também servirão como norte, como a sustentabilidade na indústria, a qualificação da mão-de-obra e a valorização do empresário em todos os seus aspectos.
Poucos empresários têm condições de fazer um mandato tão amplo em termos de valorização do industrial catarinense quanto Gilberto Seleme. Ele é a Fiesc em sua essência. Conhece todas as nuances do ramo industrial catarinense. Fez parte de várias diretorias. Está na diretoria da Fiesc desde a presidência de Milton Fett, em 1986.
Agora lidera um grupo de empresários amplo e que conquistou por uniformidade de apoios o comando para ditar os rumos da indústria pelos próximos anos. “A chapa de consenso é fundamental, pois mostra que a indústria catarinense segue unida. Daremos continuidade à exitosa gestão de Mario Aguiar, valorizando a indústria e os sindicatos, para que o setor possa seguir impulsionando o desenvolvimento do Estado e a qualidade de vida dos catarinenses”, resumiu Seleme.

Caçador ganha
É importante pontuar também que a presidência da Fiesc representa em muito para Caçador. Além das questões do meio empresarial, a presença de Gilberto Seleme e demais representantes empresariais de Caçador como Moacir Salamoni e Leonir Tesser, em Florianópolis, que é o centro do poder político catarinense, nos coloca na principal mesa decisória do Estado.
Caçador ganhou quando elegeu Valdir Cobalchini (MDB) deputado federal, nos abrindo oportunidades em Brasília que até então não tínhamos. Em contrapartida perdeu espaço em Florianópolis. Ficamos sem deputado estadual e sem força para nossos pleitos. De uma forma ou outra, ter o comandante da entidade empresarial mais poderosa no Estado nos devolve essa referência perante o governador e demais autoridades estaduais. A partir de agosto, com sua posse, Gilberto Seleme será o maior representante de Caçador na Capital. Só temos a ganhar com isso!
Conheça mais
Engenheiro civil, formado na PUC do Paraná e bacharel em Administração pela UnC-Caçador, Gilberto Seleme é empresário dos setores de madeira, couro, construção civil e do agronegócio. É o 1º vice-presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) e tem destacada atuação na área social, empresarial e educacional. Também é diretor e delegado da Confederação Nacional da Indústria (CNI), membro do Conselho Estratégico da FIESC; integrante da diretoria da Associação Empresarial de Caçador (ACIC); membro do Sindicato da Indústria da Madeira de Caçador, do qual foi fundador e primeiro presidente; além de integrar o Conselho Consultivo do Hospital Maicé, de Caçador.
Ao longo de sua trajetória, também foi membro da diretoria da Associação de Serviços Sociais Voluntários de Caçador (Bombeiros Voluntários); vice-presidente para a região Centro-Norte da FIESC; integrante da diretoria da UnC-Caçador; e presidente da Fundação Universidade Alto Vale do Rio do Peixe – FUNIARP, além de presidir seu conselho consultivo e ser membro do conselho curador da instituição.