O Sindicato das Indústrias de Celulose e Papel de Santa Catarina (Sinpesc) encaminhou neste mês de outubro à Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) um ofício manifestando preocupação com a regulamentação e o impacto dos descontos de Crédito Consignado Privado (Programa Crédito do Trabalhador). O programa do Governo Federal, que permite até 9 contrato simultâneos e de E-Consignados é dirigido a trabalhadores CLT.
No ofício assinado pelo presidente do Sinpesc, Nereu Baú e dirigido direto ao presidente da Fiesc, Gilberto Seleme, o sindicato cita a demanda para as empresas gerada com a iniciativa. “Reconhecemos o objetivo de facilitar o acesso ao crédito, mas o modelo, que permite a contratação de empréstimos com desconto em folha sem a necessidade de convênio direto entre empresa e banco, impõe novas obrigações legais às empresas em relação á escrituração, retenção, repasse e prestação de informações, transferindo um ônus de gestão significativo”, relata o documento.
O Sinpesc também pondera que a partir dessa maior liberdade de acesso ao crédito e da permissão de múltiplos contratos, está sendo observado o surgimento de situações preocupantes. “Apesar da margem consignável estabelecida em até 35% do salário, percebemos que as instituições financeiras estão, em alguns casos, concedendo valores sem a devida avaliação do comprometimento real do salário líquido do trabalhador, considerando outros descontos em folha de pagamento, como pensão alimentícia e convênios médico/odontológico”, relata o Sindicato.
Endividamento e medidas
No ofício o Sinpesc relata que está ocorrendo um crescimento do endividamento pessoal dos empregados, que se veem com um valor líquido a receber extremamente reduzido. “Tal situação tem gerado impactos diretos nas empresas, como o aumento de solicitações de adiantamentos salariais e, em casos extremos, pedidos de demissão visando o recebimento de verbas rescisórias e de saque do FGTS, o que acarreta custos e desorganização para o ambiente de trabalho”, adverte o Sindicato.
No oficio o sindicato finaliza solicitando da Fiesc um posicionamento, no sentido de se trabalhar por uma melhor regulamentação e controle dessas concessões de empréstimos consignados. “Acreditamos que uma ação coordenada, liderada pela Federação, poderá influenciar a criação de mecanismos mais eficazes para evitar o superendividamento, protegendo tanto os trabalhadores quanto as empresas”, finaliza.
Com o presidente
Estive, acompanhado pelo amigo Frutuoso Oliveira, visitando o ilustre empresário, Gilberto Seleme, que agora comanda a Fiesc. Foi nossa primeira visita ao presidente desde que assumiu a entidade empresarial mais poderosa de Santa Catarina. Seleme está à vontade, pois dedicou boa parte da sua vida à Federação e a conhece como poucos. É um orgulho para Caçador! Impensável que a cidade ocuparia tal posição, diante do contexto empresarial catarinense, com outras cidades com economia mais expressiva que a nossa. Mérito de Gilberto que trilhou por anos esse caminho e agora tem pela frente um mandato de três anos, com possibilidade de renovação por mais três.
Incentivos fiscais federais no Contestado
Debater a criação de uma área de incentivos fiscais federais na região do Contestado é o intuito da audiência pública promovida pela Comissão de Economia, Ciência, Tecnologia e Inovação da Assembleia Legislativa, na quinta e sexta-feira (23 e 24), às 19 horas, nas cidades de Campos Novos e Videira, respectivamente. A iniciativa é do deputado Matheu Cadorin (NOVO).
A região do Contestado possui histórico de vulnerabilidades sociais e econômicas, carecendo de medidas concretas para promoção do desenvolvimento regional, de modo que a criação de incentivos fiscais pode representar oportunidade de fortalecimento da economia local, atração de investimentos e geração de empregos, com reflexos diretos em toda a região Centro-Norte do Estado de Santa Catarina.
A Zona Franca do Contestado
A proposta que está sendo debatida por iniciativa de Codorin é muito interessante. Há anos defendo uma pedida compensatória e ao mesmo tempo de incentivo para o desenvolvimento da região do Contestado. Somente uma espécie de Zona Franca de Manaus fará essa região realmente desenvolver e superar o atraso imposto pela guerra. A proposta em tela é para impostos federais, mas tal medida também poderia ser replicada pelo Governo do Estado. Isso sim seria uma ação para tirar esses municípios da pobreza. De resto, é discurso demagogo e político.
Zé Adami
A Câmara de Caçador aprovou por unanimidade nesta semana um projeto de lei de autoria do vereador Rubiano Schmitz (PP) nomeando o Parque Linear José Adami Neto – Zé Adami. O objetivo do projeto, praticamente dispensa necessidade de defesa, por sua finalidade que é prestar uma homenagem ao grande empresário e grande cidadão que foi Zé Adami. Um caçadorense que tratou a todos com respeito e sempre esteve aberto a ajudar nas causas comunitárias. O Parque Central já leva o nome de seu avô, José Rossi Adami (fundador da empresa Adami) e agora o neto também será homenageado para que seus feitos ecoem na eternidade.
MDB empolgado
A recente declaração do governador Jorginho Mello (PL) reafirmando que o MDB indicará seu vice na chapa de 2026 incendiou os manda brasa. O grande encontro já programado há meses, que ocorre neste sábado (25), a partir das 9 horas, no Expocentro de Balneário Camboriú, promete ser histórico. Caravanas de todo Estado partem em direção ao litoral. De Caçador, onde o deputado federal Valdir Cobalchini defende o nome do presidente, Carlos Chiodini, como nome ideal para compor na chapa com Jorginho, vai partir um ônibus lotado de emedebistas.
MDB empolgado (II)
A expectativa é reunir no encontro do MDB mais de quatro mil participantes, entre lideranças regionais e nacionais. São esperados grandes nomes, como o ex-presidente Michel Temer; o presidente nacional da sigla, deputado federal Baleia Rossi; o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes; e o líder do MDB na Câmara Federal, Isnaldo Bulhões. O encontro também faz parte das comemorações pelos 60 anos do partido, celebrando sua trajetória de protagonismo e compromisso com o futuro do Estado e do Brasil.
